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PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS, DORIAN GRAY – PRIMEIRO ESCULTOR POTIGUAR A EXPOR OBRAS EM PRAÇA

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

DORIAN GRAY CALDAS


Dorian Gray Caldas é uma personalidade múltipla, que enaltece a arte e a cultura norte-rio-grandense no país e no exterior. Este ano, foi escolhido como tema de capa da Revista do TCE/RN que chega à 16ª edição. Dorian é um nome plural. Não é apenas o artista plástico, mas o poeta, o cronista, o ensaísta, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Dorian Gray Caldas nasceu em 16 de Fevereiro de 1930 na cidade de Natal no RIO GRANDE DO NORTE . É um consagrado artista potiguar que expressa sua arte em diversas plataformas artísticas, tais como: Escultura, cerâmica, tapeçaria, desenho, poesia e escritos.
Dorian estreou na arte em 1950, junto com os primeiros e grandes amigos Newton Navarro e Ivon Rodrigues, no 1º Salão de Arte Moderna de Natal. Seu primeiro livro se deu 11 anos depois, em 1961, intitulado “Instrumento de Sonho”.
Ele atuou como assessor da secretaria estadual da cultura do Rio Grande do Norte (1967-1968) e da Fundação José Augusto (1974) e foi diretor do Teatro Alberto Maranhão (1967-1968). Em 1989 publicou o livro 'Artes Plásticas do Rio Grande do Norte 1920—1989'.
Dorian Gray faleceu em 23 de janeiro de 2017

DORIAN GRAY CALDAS


Dorian Gray Caldas (1930), dessemelhante da personagem homônima, é professor da arte de viver e proprietário do que sonha. É o artista da Cidade. Nascido em 1930, Dorian é polímata: pintor, desenhista, tapeceiro, gravurista, escultor, poeta, ensaísta, historiador. “Nasci, vivi, morri/ muitas vezes. Dividi-me/ em muitos, multipliquei-me/ em tantos.” Apoiado pelos deuses, seja feito o seu destino, o de inovar em sua arte, com lirismo e devoção: Nenhuma lua morre em minhas mãos. Pintor de emoções, fraterno artesão, escultor da palavra, artista de Natal são algumas expressões que apenas adjetivam. A sua arte exige neologismos: doriânica, para o doriânico amigo da cidade. Um homem feito em cores, ouro e cinza. O próprio nome sugere: Dorian, ouro, e Gray, cinza. A sua poesia é também a presença da natureza, da religião, dos sentidos e sentimentos que reclamam de nossa alma a consciência universal de que, vindos do pó, aonde retornaremos, somos mais que areia a escorrer na ampulheta da vida. Somos poesia, de comunhão de formas, cores, signos, perfume, calor, sons em harmonia. Transforma em artes plásticas o que Câmara Cascudo escreveu, o Mar Antigo e sempre novo, o Homem e o seu Chão, a Cor estabelecendo o que vem na Alma: “Pinto as pessoas que ainda se alegram e que se vestem pensando que são reis, rainhas”. O povo sempre acrescenta ao tangível o seu imaginário. Ao receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, disse: “Sempre tive e tenho a destinação inequívoca da verdade. O homem nordestino/ brasileiro, com seus fazeres e seus sonhos, suas fantasias e seus fetiches, sua fé e os seus ritos. Mitos. Não temo o desagrado e raramente pinto flores. Não ponho maquiagem no rosto dos que sofrem, frequentemente obtenho mais do que me proponho, e razoavelmente registro a alma subliminar dos que amo. Venho da infância com esta compulsão para a arte, a poesia, o sonho. Desenhei

nos meus primeiros anos com fúria e paixão. Tudo que via, percebia, era uma extensão de minhas mãos, da minha sensibilidade. É natural que este exercício fundamentava- -se na apreensão figurativa imediatamente observada e copiada. Algo, todavia, já transbordava dos registros. Desenhava semelhanças com relativa facilidade. Incorporei depois a escultura, a pintura, os fundamentos teóricos e técnicas essenciais à construção do meu trabalho: nascia a gravura, a tapeçaria, o afresco, o mural, a cerâmica, os metais, o óleo. Vindo de informações acadêmicas, sem escolaridade, certamente chegaria ao moderno pelo mesmo caminho, pelo autodidatismo, adaptativo vocacional intuitivo, exercitado pela capacidade receptiva de sentir a arte e premiar as minhas prioridades eletivas. Assim caminhei em direção dos registros humanos, segmentos, marginalidade, rio, mar, autos da cidade, luz e cor, fantasias de reis rainhas, fugas coloridas da miséria de muitos, redivivas pelo ritmo da dança, os papéis coloridos dos brincantes; as luas de falsos metais, o brilho dos punhais, a festa aguda e deslumbrante das peripécias urbanas”. A sua obra plástica ornamenta recantos do Brasil e de muitos países. Ao recriar o Universo, Dorian Gray vive a A
FONTE – REVISTA TCE RN

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